sexta-feira, julho 27, 2007

O desafio da mudança



Pessoas que não mudam, são prisioneiras de padrões.
Gostam só de um tipo de música, só de um tipo de pessoa, só de um tipo de trabalho, só de um lugar;
Preferem sempre as mesmas paisagens... As mesmas rotinas… O mesmo modo de fazer...

Pessoas que não mudam, defendem seus padrões.
Seus "eus" são seus padrões.
Alguns deles vêm nos gens...
Mas a maioria são padrões de nossos pais, dos nossos avós, da nossa cultura, da corrente do pensamento humano, que se perpetuam...

Confundimos nossos padrões com o nosso ser.
Qualquer voz diferente é um "ab-surdo"
Qualquer acção diferente é um "in-cômodo"

Sentimos sempre do mesmo modo:
Gostamos sempre das mesmas coisas.
Temos sempre as mesmas aversões.

Vivemos na defesa dos nossos "sagrados padrões".
São eles os nossos deuses?
São eles os nossos patrões?

A pessoa apegada a um modo de ser, a um padrão de comportamento e sentir, tem uma vida alienada, estagnada.
É como uma poça de água estagnada, ao largo do grande rio da vida.
Que é em si mesmo o rio da mudança.

“Mude” de Edson Marques

4 comentários:

Unknown disse...

Este é um assunto interessante que me deixou a reflectir uns tempos...
Este texto resulta da experiência vivida pelo autor. Para mim, esta verdade reconheço-a também como minha. Para isto ser verdade, não basta lêr o que os outros escrevem.Para mim e, de acordo com o que tenho aprendido e experienciado, tem de ser posto em prática. reconheço também que cada um tem o poder de se mudar a si próprio e já cosntatei que tudo muda à nossa volta.Porém, é necessário reconhecer que é preciso mudar e ter vontade e empenhamento para o fazer.Reconheço que é necessário encontrar alguém que nos ensine a pô-lo em prática e que faça sentido para nós. Esta viagem individual. Não se pode arrastar ninhuém connosco. Por outro lado, seguir outros também não é fazer o n/ percurso.Não é a via da mudança.Cada um muda ao seu ritmo.Pode demorar semanas, meses, anos, dependendo do empenho de cada um.Não pode haver ansiedade. esta cria expectativas que, raramente se confirmam.O importante é a determinação, empenho, a coragem, a vontade, de melhorar...
Quem não faz um trabalho continuo, não muda. Continua nos Padrões e no condicionamento.
Para mim, mudar é parar. É sentir. É olhar cá para dentro e questionar-me: será que estou sempre certa ? Será que os outros estão sempre errados? Quem sou eu ? O que quero ? O que ando aqui a fazer?
A ciência moderna confirma que tudo é energia. Nós e os n/ pensamentos incluídos.Tudo o que pensamos influencia os outros e o ambiente à nossa volta. Muita gente escreveu sobre o poder do pensamento. É preciso aprender como. Só tomamdo consciência de nós e da nossa conduta, poderemos ver como andamos comandados pelos padrões e pelo condicionamento.Esta é a minha percepção, decorrente do trabaho que faço na Academia da Consciência,''Satsanga''.
''quem sou eu?'', o que faço aqui ?''porque o Mundo é injusto?'',''porque tudo me acontece?''.As resposta às dúvidas existenciais surgem naturalmente fazendo um trabalho com empenho.
Mas qual trabalho ? perguntam-me.
Habitualmente respondo vagamente. Só eu o posso compreender. Só eu vejo os resultados, sempre diferentes daqueles que outros gostariam de ver...
Cada um só se pode mudar a si próprio.
O que é que muda ?
Lentamente, mas muda tudo.
Já mudei muita coisa cá dentro e vi cá fora o resultado:
Todas as relações, mesmo com pessoas de quem ''nunca gostei'', cheguei mesmo a fazer amizades. Passei a admirá-las e admiram-me também (Lei da Atracção). Chegou a mim uma oportunidade de mudar o meu trabalho. Agora tem mais a ver comigo e sinto-me preenchida. passei a ver a vida de outra forma.
As situações (não são problemas) passam por mim de forma mais leve.
A mudança é muito mais ampla do que imaginamos. A nossa visão amplia-se. Ficamos mais despertos ara as coisas mais simples e belas. Os gostos mudam. Muita coisa deixa de fazer sentido como era antes. Precisamos menos de bens materiais, de centros comerciais e multidões que preencham o nosso vazio. deixamos de nos preocupar com o que os outros pensão. Os medos vão desaparecendo. No lugar dos padrões existentes antes fica somente ...oque já lá estava antes... o EU verdadeiro. É precisoaprener a soltá-lo.Reparamos mais nos gestos amigos, nos sorrisos sinceros. No som do Mar, nos cheiros da paisagem. Ficamos mais tolerantes, mais meditativos , atentos e presentes AQUI e AGORA. Temos mais cuidado com o corpo (não que se fala por aí, exteriormente), mas com a alimentação, exercicio e repouco. Já que corpor/mente/espirito são um só e deverão estar sintonizados.
A MEDITAÇÂO é fundamental para criar esta unidade. Criar o silêncio interior, estabilidade e eauilibrio emocional.
Uma amiga, também da Academia da Consciência, dizia-me ontem ao fim da tarde :«Estou à beira do tejo a observar as gaivotas e a ver se consigo ser uma delas...»

Note-se que, Com este trabalho, nunca seremos perfeitos na Terra.
Isso éIlusão.Não é esse o propósit.
O propósito é viver melhor por aqui.
Mudar não é fácil. Resistimos muito á mudança e encontramos muita resistência nos outros.Afinal tudo está sempre a mudar e tudo passa...
Com disposição para aceitar a mudança, abrimo-nos a coisas melhores na nossa vida, sejam situações, pessoas ou até a parte monetária.Os resultados aparecem sempre. Diz Pablo Neruda «Quem não muda morre lentamente».

Esta é apenas a minha percepção no momento.
O meu trabalho deverá continuar até ao fim da vida e só assim espero conseguir acompanhar a Impermanência que é a VIDA.

Posso dar um conselho:
Aceitem mudar interiormente se querem mudar algo exteriormente mas experimentem...
Ângela Antunes/Academia Consciência(Lisboa/Bx)

Unknown disse...

Desculpem as gralhas e erros no texto. Foi escrito de improviso. Não foi possivel corrigi-lo.
Obrigada
Angela

Anónimo disse...

Olá
Angela
Gostei muito da sua descrição sobre O DESAFIO DA MUDANÇA.Se todos compreendesse e mudassem verdadeiramente o mundo éra diferente e o ser humano seria mais feliz. Esta menssagem devia estar na mente de todo o mundo e nas aç~eos pessoais.

Sílvia Antunes disse...

Se calhar chegou a hora de tentar abrir os olhos a tantas "coincidencias" na minha vida e finalmente tentar que algo faça sentido.
Agradeço à minha irmã Angela, ser parte integrante na minha vida.
A frase não é dela mas foi numa carta aberta escrita por ela que a li pela primeira vez.
"Livre não é aquele que tem coragem de partir.
Livre, é muitas vezes, aquele que tem coragem para ficar... "
Eu decidi. Eu vou ficar.
obrigada