domingo, janeiro 30, 2005

As Três Peneiras

As Três Peneiras

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a Verdade.
O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer por aí mesmo.
Suponhamos então que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a Bondade.
O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a Necessidade.
Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

E, arremata Sócrates: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas de planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Mário Qintana

Vale a pena reflectir com Mário Quintana


A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.


O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.


Sempre me senti isolado nessas reuniões sociais:
o excesso de gente impede de ver as pessoas...


Não importa saber se a gente acredita em Deus:
o importante é saber se Deus acredita na gente...


Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove – não poderão ir para o Céu!
Lá faz sempre bom tempo...


Se alguém te perguntar o que quiseste dizer com um poema,
pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo...


Quem não compreende um olhar
tampouco compreenderá uma longa explicação


O sorriso enriquece os recebedores
sem empobrecer os doadores.


Cada pessoa pensa como pode...



Poeminha do Contra
Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!


A Arte de Ser Bom
Sê bom. Mas ao coração
Prudência e cautela ajunta.
Quem todo de mel se unta,
Os ursos o lamberão.



CARPE DIEM

Quem morre?
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, (...)
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.(...)
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a preserverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
Fiquem bem e... CARPE DIEM!!!