sábado, janeiro 19, 2019

O método de agricultura natural de Fukuoka

O método de agricultura natural de Fukuoka: Seu nome era Masanobu Fukuoka e seu método de agricultura natural é cada vez mais valorizado ao redor do mundo. Ele criou um sistema de cultivo que reproduz e respeita os processos naturais da terra. Quando abordamos a momentosa questão da relação entre o homem e o mundo natural, não fazer nada ou interferir minimamente

quarta-feira, janeiro 16, 2019

Precisamos de uma revolução alimentar

O que é necessário não é apenas um ajustamento politicamente tolerável às políticas existentes, mas sim uma reforma de fundo que gere resultados reais. Infelizmente, não é evidente que existam políticos à altura do desafio, tanto nos erráticos e polarizados EUA como nos ineficientes Parlamento Europeu e Comissão Europeia.

 
Em 1984, reuni os músicos mais bem-sucedidos da altura para formar um "supergrupo" chamado Band Aid, com o objectivo de angariar fundos para combater a fome na Etiópia. No ano seguinte, formou-se um grupo ainda maior para o Live Aid, um importante concerto de beneficência e uma iniciativa de angariação de fundos baseada na música que continua até hoje. No Fórum Internacional sobre Alimentação e Nutrição, organizado em Junho pela Fundação Barilla, a necessidade persistente – e cada vez mais urgente – de esforços para o fortalecimento da segurança alimentar não pôde ser mais óbvia.

O destino dos habitantes da Ilha de Páscoa ilustra o actual problema do mundo. Em algum momento do século XII, um grupo de polinésios chegou a uma remota ilha vulcânica onde densas florestas forneciam comida, animais, assim como ferramentas e materiais para construir centenas de esculturas de pedra complexas e misteriosas. Mas, pouco a pouco, as pessoas destruíram essas florestas, acabando por cometer um suicídio social, cultural e físico.
 
Hoje, em termos relativos, temos apenas uma pequena área de floresta - e estamos a destruí-la com muita rapidez. Estamos a ficar sem terra para cultivar e o deserto está a alastrar. Os alimentos que produzimos são muitas vezes desperdiçados, enquanto mil milhões de pessoas não têm o que comer - uma realidade que deixa muita gente com poucas opções a não ser migrar.
 
A maior parte da cobertura mediática concentra-se nos refugiados que fogem de conflitos armados (como na Síria) ou em migrantes que procuram melhores oportunidades económicas (pensemos na Nigéria ou no Paquistão). Mas a ligação entre a escassez de alimentos e a migração é mais forte do que parece para aqueles que não estão entre os que passam fome.
 
Por exemplo, as revoltas da Primavera Árabe de 2010-2011, que produziram uma onda massiva de refugiados, foram desencadeadas por um aumento nos preços do trigo, que levou a tumultos generalizados que se transformaram em revoluções políticas mais amplas. Na verdade, muitos conflitos armados e o deslocamento em massa que provocam podem ser atribuídos à insegurança alimentar.
 
Enquanto o Sul pobre morre de fome, o Norte rico tem demasiada comida. Mais de dois mil milhões de pessoas têm excesso de peso, inchadas por açúcares de baixo valor alimentar e por alimentos processados produzidos em massa e ricos em gorduras. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, bastaria um quarto dos alimentos que deitamos fora ou desperdiçamos todos os anos para alimentar 870 milhões de pessoas famintas. Por todo o mundo, desperdiça-se um terço de todas as colheitas. Como os habitantes da Ilha de Páscoa do passado, estamos a preparar-nos para a auto-aniquilação.
Além disso, as alterações climáticas provocadas pelo homem ameaçam intensificar as pressões existentes que afectam o abastecimento de alimentos e a migração. Num relatório publicado em Dezembro passado, o Centro Europeu de Estratégia Política da Comissão Europeia antecipou que secas e inundações cada vez mais frequentes "superarão todos os outros propulsores da migração", e que, em 2050, haverá mil milhões de pessoas deslocadas a nível global. Mesmo a estimativa mais baixa de 25 milhões de migrantes, adverte o relatório, "faria parecer pequenos os níveis actuais de novos refugiados e de pessoas deslocadas internamente".

É verdade que estão a ser tomadas algumas medidas para fazer face ao desperdício e escassez alimentares. Por exemplo, este ano a Comissão Europeia propôs cortes aos subsídios agrícolas, que contribuem para a sobreprodução. Mas esta abordagem – apresentada como uma "evolução", em vez da "revolução" que é necessária – não é, nem de longe, a adequada.
Há muito que a política agrícola comum é altamente problemática. A PAC autorizou a aplicação de receitas fiscais na produção excedentária de alimentos, que eram depois armazenados (com um custo adicional) e que acabavam por ser destruídos (com ainda mais custos). O sistema melhorou ligeiramente ao longo dos anos, mas não o suficiente. A legislação agrícola nos Estados Unidos – a principal ferramenta de política agrícola e alimentar do governo federal – promove, igualmente, o desperdício.

O que é necessário não é apenas um ajustamento politicamente tolerável às políticas existentes, mas sim uma reforma de fundo que gere resultados reais. Infelizmente, não é evidente que existam políticos à altura do desafio, tanto nos erráticos e polarizados EUA como nos ineficientes Parlamento Europeu e Comissão Europeia.
A hora de ir em frente foi ontem; a hora de adoptar uma nova abordagem é agora. Podemos discutir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas - que incluem metas como "reduzir para metade o desperdício global de alimentos per capita no retalho e no consumidor, e reduzir as perdas alimentares ao longo das cadeias produtivas e de fornecimento até 2030" - até à exaustão. O que importa são políticas bem concebidas, eficazes e abrangentes, implementadas de forma sustentada. E essas não existem em lado nenhum.
 
A Terra tem 45 milhões de séculos, mas o nosso século é único, porque é o primeiro em que uma espécie pode destruir toda a base da sua própria existência. Contudo, nós, os habitantes da Ilha de Páscoa dos nossos dias, parecemos alheios a esta ameaça existencial, e preferimos construir estátuas em vez de sistemas sustentáveis para a nossa sobrevivência.
 
Será que só vamos reconhecer a nossa situação quando a terra se tornar um deserto, quando os nossos sistemas de saúde colapsarem, quando até mesmo os ricos enfrentarem escassez de alimentos, quando a água doce se tornar escassa e quando as nossas linhas costeiras forem violadas? Nessa altura, será tarde demais e o nosso destino estará traçado.
 
A maior ameaça ao nosso planeta é a crença de que alguém o salvará. Cada um de nós deve reconhecer a seriedade da nossa situação e exigir acções concretas para a mudar. Estou a falar de si.
 
Bob Geldof é um cantor e compositor irlandês, autor e activista político. É o fundador e presidente do Band Aid Trust para o combate da fome em África, e membro do Africa Progress Panel.
 
Copyright: Project Syndicate, 2018.www.project-syndicate.orgTradução: Rita Faria
in Jornal de Negócios

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terça-feira, janeiro 15, 2019

Always leave the office on time.

I recently shared an image and comment on why I genuinely believe that we all need to practice the art of leaving the office on time. Admittedly I did not expect the 3k's worth of likes and 100's of comments however I wanted to share why I genuinely believe that to achieve the high's of both professional and personal life you absolutely need to pay attention and 'leave the office on time'.

Over the last 10 years I've constantly heard the wonderful phrase of work life balance, 'Worklife balance is a concept including proper prioritizing between "work" (career and ambition) and "lifestyle" (health, pleasure, leisure, family and spiritual development/meditation)'.

So what does this really mean and why do I genuinely believe in leaving the office on time?
  1. Work is a never ending process - It's fact and we may as well get used to it, therefore stop focusing on 1 day or 1 week and start planning for a career. So harness the skills of time management and stop trying to get everything done in a day!
  2. Interest of a client is important, so is your family - Honestly I scoff at the remark from those who think 2 hours in the evening is enough for your family, it's really not. They will always enrich your life more than a client ever can, give them the time they deserve.
  3. If you fall in life neither your client or boss will lend you a helping hand, your family will - Don't get me wrong I was conflicted with this as I try to be a good boss and always try to be there, but I try, families always will, no questions asked.
  4. Life is not only about work, office, and client - I love the people and industry I work within and man when we celebrate it's fantastic but do you know what, that's one moment. With friends and family, it's continuous and without expectation. Cherish your moments with family/friends and experience new adventures with them as well.
  5. A person who stays late at the office is not a hardworking person - This raised a lot of dispute on my original post and I understand why people would disagree but I have a different view. I have learnt in 10 years of recruitment that those who are able to work effectively in the time provided they are hugely successful and enjoy a great work life balance. If you are working 10-12 hours I beg you to look at what you are trying achieve and question whether they are genuinely adding benefit. Plan your day before you start your day, don't do it at 8am or 8.30am when your day has started as your already chasing your tail. Don't be a fool.
  6. You did not study hard or struggle in life to become a machine - Nail on head, machines can operate 24 hours a day with the right fuel. You cannot, balance your life, remember you have 24 hours a day, 8 hours to sleep, 8 hours to work, 8 hours of your own!
  7. If your boss forces you to work late - You know what I am a boss. If I have to ask anyone to work late or work late myself I am a fool. To date, I have never asked anyone to work late, I never will. Practice what you preach.
I could go on for hours as this is a subject dear to me. I was a son with a father I rarely saw due to work. I've seen families torn apart because parents put work before family. I've heard of young fathers passing away because of stress at work and working 16 hours a day.

ALWAYS LEAVE THE OFFICE ON TIME.

Andrew McGregor
Director at Design & Build Recruitment

 

Confissão


À espera da morte
como um gato
que saltará sobre a
cama

Sinto terrivelmente por
minha esposa

Ela verá este
corpo
duro e
branco

Vai sacudi-lo uma vez, depois
quem sabe
outra:

"Hank!"

Hank não
responderá.

Não é minha morte o que
me preocupa, é minha mulher
abandonada com este
monte de
nada.

Quero
no entando
que ela saiba
que todas as noites
dormindo
ao seu lado

Que mesmo as discussões
inúteis
sempre foram
esplêndidas

E que as palavras
difíceis
que sempre temi
dizer
podem agora ser
ditas:

Eu te
amo.
 
Charles Bukowski