Não me digas nada, vejo que me entendes, mas tenho receio dessa compreensão, tenho medo de encontrar alguém semelhante a mim e ao mesmo tempo desejo-o.
Sinto-me tão definitivamente só, mas tenho tanto medo que o isolamento seja violado e eu não seja mais o cérebro e a lei do meu universo.
Sinto-me no grande terror do meu entendimento, meio por que penetras no meu mundo;
e que, sem véus, tenha então que partilhar o meu reino.
Anaïs Nin do livro "A Casa do Incesto"
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