segunda-feira, agosto 27, 2012

Alma inquietante


Apazigua ó alma inquietante,
realça a beleza do ser que habitas.
Não chores a memória dos mortos
mas a vergonha dos vivos.
Sonho habitar nas entrelinhas
do teu ser,
não te deixes morrer
antes que vivas verdadeiramente.
Descrente.
Não culpes a tua mente
mas o ser doente
que habita em ti.
Olharás para o céu e
não haverá mais véu,
apenas o réu
lançado e massacrado
por ti julgado


Poema de
 Andreia Luz

Fotografia de António Matos

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